Entre os valores e o prazer


Gosto sempre de usar a imagem da ratoeira para tratar sobre as más escolhas que fazemos. Enquanto o ratinho não sabe que o prazer de comer o delicioso queijo será mortal, nós humanos sabemos que por trás de uma dose de prazer pode estar um grande prejuízo.
O homem é um ser que busca a realização. O mecanismo emocional humano não faz discernimento sobre valores. Então se ensinamos pra ele que algo é o foco de nossa realização, logo ele entenderá. A questão é que não sabemos treinar nosso cérebro para a busca dos valores mais altos e duradouros.
"Se um homem cometer um erro em sua escolha de valores, seu mecanismo emocional não o corrigirá: este não possui vonta­de própria. Se os valores de um homem forem tais que deseje coi­sas que, de fato e na realidade, o levem à destruição, seu mecanis­mo emocional não o salvará, mas, ao invés disso, o incitará em direção à destruição: ele terá de o colocar ao contrário, contra si mesmo e contra os fatos da realidade, contra sua própria vida. O mecanismo emocional é como um computador eletrônico: o ho­mem tem o poder de programá-lo, mas não, absolutamente, de mudar sua natureza ? de modo que, se fizer a programação erra­da, não será capaz de escapar do fato da maioria dos desejos des­trutivos terem, para ele, a intensidade emocional e a urgência de atos que salvam a vida. Ele possui, é claro, o poder de mudar a programação ? mas apenas pela mudança de seus valores."

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