Os cegos e o elefante: uma metáfora sobre nosso conhecimento



Seis cegos desejavam saber sobre o que era um elefante. Alguém os conduziu até um elefante para que o conhecessem mediante o tato. Cada cego, tateando uma parte diferente do animal, chegou a uma conclusão diferente. O homem que encostou no corpo comparou o elefante com um muro. O cego que tocou a tromba entendeu que fosse como uma grande cobra. Quem apalpou a perna comparou o animal com uma árvore. O cego que pegou o rabo do enorme mamífero percebeu que fosse parecido com uma corda. E assim em diante, cada pessoa, com sua percepção limitada de uma pequena parte da realidade, chegou a uma conclusão diferente. Discutiam as diferenças, mas o orgulho de cada um impediu que chegassem ao entendimento mais completo, e impossibilitou um final feliz e harmonioso.
Cada um tem uma perspectiva de Deus. Ninguém pode dizer que os outros estão completamente errados, nem pode defender seu conceito de Deus como o correto. A conclusão seria uma atitude de humildade e reconhecimento de nossa ignorância sobre Deus, para podermos levar em conta as perspectivas divergentes.
Deus é eterno e ilimitado, e assim muito além da capacidade humana de compreender. Ele é incomparável (Isaías 40:25) e sublime (Isaías 57:15). Seus pensamentos e seu amor são além da nossa compreensão (Isaías 55:8-9; Efésios 3:19).
Deus se revelou plenamente em Jesus Cristo, pois só ele conhece o Pai. Mas nosso conhecimento é sempre mediado por nossas próprias limitações.
"Muitas vezes, em guerras teológicas, os disputantes, debatem em completa ignorância do entendimento dos outros, e discutem sobre um elefante que nenhum deles jamais viu!"

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